💾 Sobre a Cultura Hacker

Esta cultura teve origem na busca incansável por aprendizado e entendimento da relação dos computadores com as pessoas, e como essa relação poderia afetar o mundo, até mesmo o nosso mundo particular. O principio da cultura hacker e sua filosofia originaram-se no Instituto de Tecnologia de Massachusetts como apresentado no início desta postagem. Uma cultura de certa forma acaba tendo um “modus operandi” e uma filosofia essencial embutida em suas práticas e comportamento, nascendo daí uma ética. No caso dos hackers foi atribuído o termo Ética Hacker pelo jornalista Steven Levy, descrito em seu livro Hackers: Heroes of the Computer Revolution publicado em 1984 e neste vídeo.

O ponto chave da ética é o livre acesso a informação e melhoria da qualidade de vida. Alguns princípios já tinham sido descritos em 1974 por Theodor Nelson, mas aparentemente foi Levy o primeiro a documentar a filosofia e seus fundadores. Estes princípios foram os primeiros a serem debatidos, mas ainda até hoje vem sendo discutidos, rebatidos, afirmados, reafirmados, comparados, enfim, está em constante evolução, pois a essência é o ser humano, que chega a ser “subjetivo”, e não a máquina.


Os 7 princípios descritos por Levy:

A Cultura Hacker transcendeu e vai para muito além da semântica. Não fica restrita apenas ao ambiente da tecnologia ou dos computadores. Posso arriscar que tudo que envolve busca do conhecimento para entender o propósito de algo e depois modificar e/ou melhorar para aplicá-lo, buscando um resultado melhor, seja com perspectivas pessoais ou coletivas é um hack, portanto quem o faz é um hacker.


Trecho retirado de https://www.foxlab.com.br/a-cultura-hacker/